quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Sean Price - "Haraam" (Music Video)

Review: Sean Price – Mic Tyson

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“I don’t want to dougie, I just want money / Studied under the understudy the one-twenty / Young dummies can’t spar / No life, my flow tight, like your pants are”
A cena underground americana é algo que sempre trago para o blog. E como recomendação para uma pessoa, sempre aviso para ela observar essa área. Esse ano podemos dizer que Roc Marciano, Action Bronson e Sean Price dominaram essa área. Action assinou com a Warner, mas antes trouxe ótimos trabalhos, Roc e Sean que já tem uma história no Rap, lançaram dois dos melhores discos do ano. Mas vamos à análise de hoje, a do disco Mic Tyson.
Mic Tyson é daqueles discos pesados demais para ser ouvido por qualquer um. Você para gostar de Mic Tyson, tem de gostar de um Hardcore Hip-Hop. O disco impressiona pela produção minimalista noventista, e o flow de Sean. Bem, quem conhece a história do cara sabe que ele é uma lenda, e sabe que a maioria dos trabalhos dele é nesse estilo, flow e letras agressivos + batidas pesadas. Mic Tyson não é nada inovador, mas, é o que o Rap precisa em minha opinião. Gente que resgata estilos já consagrados, isso está acontecendo graças a lendas vivas como Price e alguns novatos, nesse caso podemos citar o Joey Bada$$. Mic Tyson é cheio de pequenos jabs para o mainstream, coisa típica em rappers do under. O disco é curto, e não é enjoativo, é ‘no ponto’. As batidas são lotadas de samples e as letras incríveis aulas de como agir no Rap, tráfico e afins. Sean Price trouxe excelentes colaborações para o disco, seu chefe Buckshot e Pharoahe Monch são dois exemplos. Os sons com respectivos rappers são dois dos melhores do disco. Gostei de Price rimando solo, quanto como ele rimando com outros rappers, então, não achei nenhum tipo de faixa melhor. Bar Barian, Pyrex, Solomon Grundy, Frankenberry, BBQ Sauce, By The Way, e The Hardest Nigga Out são as faixas de mais destaque. By The Way tem uma batida muito boa, uma das melhores do disco.
Mic Tyson entra na lista dos dez melhores discos do ano? Com certeza, o hype foi grande para um rapper do undeground, e merecia mais, afinal, é um grande disco. Mic Tyson foi lançado pela Duck Down.
FONTE: RAPLOGIA

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Review: RZA Presents – The Man With The Iron Fists (Soundtrack)


Fazer uma crítica sobre a trilha sonora de uma obra cinematográfica deveria ser um dever de um especialista no assunto. Porém esta soundtrack em questão pode ser colocada como um dos melhores álbuns do ano, até o momento. O projeto em questão é a trilha do filme The Man With The Iron Fists (O Homem Com Os Braços de Ferro), que marca a estreia de uma das maiores lendas vivas do rap, RZA, como diretor cinematográfico. Muitos fãs do autêntico e clássico Wu-Tang Clan, grupo do qual o nosso grande “Bobby Digital” faz parte, se perguntam sobre a possibilidade de termos um possível novo álbum de estúdio do grupo. Devido a variados boatos sobre o assunto, as chances desse feito acontecerem parecem até então mínimas. Mas quando escutamos esse disco idealizado pelo rapper, temos a noção de que existe todo um grupo de ingredientes suficientes para esse grande feito acontecer.
No filme, RZA interpreta um personagem com punhos de ferro. E a primeira faixa da soundtrack, ele nos traz versos quentes, em parceria com o talentoso grupo americano The Black Keys para dar vida a “The Baddest Man Alive”. O entrosamento entre o rapper e a banda nos dão uma experiência sensacional. Bela faixa. Um soco de braços de ferro na cara, literalmente. Ghostface Killah nos faz ter mais certeza de que se mais um CD do Wu-Tang viesse a ser gravado, seria um clássico atual. Junto com M.O.P. e Pharoahe Monch, destrói a faixa “Black Out“. Flows e punchlines agressivos do início ao fim.
White Dress” é simplesmente uma amostra do Kanye West que realmente queremos ver em ação nos tempos atuais. Faixa bem “soulful” com um estilo romântico que nos faz lembrar tempos de “The College Dropout” e “Late Registration”. O cantor Tre Williams, afiliado ao selo de Nas, “Ill Records”, nos proporciona “I Forgot To Be Your Lover”, mais uma faixa calma e com uma ótima harmonia, junto com o grupo britânico de cantoras, The Revelations. Um soul contemporâneo, bastante agradável. A forma de como usar o sexo como uma arma de desestabilizar 99% dos homens e de como essa arma pode ser crucial em uma batalha é descrita em “Get Your Way (Sex As a Weapon)”. Mais uma vez, um som calmo, um beat com um toque acústico e versos quentes de Idle Warship (dupla composta por Talib Kweli e a cantora Res) que complementam o arranjo.
Agora um dos pontos altos do disco: mesmo sem a presença da lenda falecida Ol’ Dirty Bastard, dos icônicos GZAMethod ManMasta Killa e Inspectah Deck, o Wu-Tang se reúne nesta faixa e cospe fogo em cada linha. “Rivers Of Blood” nos empolga desde a introdução com a frase de RZA: “The Chinese have a saying: “Dangerous men will meet in narrow streets”, provavelmente retirada do seu primeiro filme como diretor, até o fim. Sem muito o que comentar sobre a música. “Bone crushing, smooth kicks, blades choppin’, move bricks/ Masters of the weaponry, sells to both cliques/ Blacksmith, with the iron fist…”. Este é o refrão. Junte a samples de cenas de luta, Raekwon, Ghostface, U-God e a participação de Kool G. Rap e terá uma pesadíssima música.
Sem nos aprofundar em todas as faixas do álbum, que conta também com nomes como Freddie Gibbs, Method Man, e Wiz Khalifa, foco nos pontos altos desta soundtrack. Temos RZA de volta em “Just Blowin In The Wind”, um instrumental calmo porém nos passa um tom bastante obscuro. Com a participação de Flatbush Zombies, o tom “darkness” é completo. Ótimo som. “Tick, Tock” talvez seja uma das melhores músicas do disco. Usada como single para divulgar a trilha do filme, temos Pusha T com seu flow agressivo de sempre, reunido a Raekwon, Joell Ortiz e Danny Brown, relatando um pouco da perigosa vida do tráfico (the coke game) e outros temas. O sample do típico “tick, tock” de um relógio durante a faixa abrilhanta o beat extremamente bem.
O Wu-Tang volta mais uma vez em “Six Directions Of Boxing” e desta vez os até então ausentes GZA, Inspectah Deck, Masta Killa e Cappadonna completam o time, agora apenas com Ghostface Killah. Os caras brincam com as palavras. Uma prévia do que seria um novo projeto do Clã. Wiz Khalifa, Ghostface e Boy Jones encerram a tracklist com a ótima “I Go Hard”,  e realmente chegam pesados contando um pouco do que se deve fazer: jogar pesado e levantar após uma dura queda em qualquer desafio. Belo modo de “fechar a conta”.
O filme estréia nos Estados Unidos no dia 2 de novembro, e ainda não tem data de lançamento nos cinemas brasileiros, infelizmente. Em termo de música, o projeto está mais do que aceito. RZA traz seu incomparável toque de classe, comanda o time de participações e traz o Wu-Tang em algumas novas faixas, nos dando aquela vontade de ter em mãos um disco do lendário grupo. Coloco esta soundtrack entre os melhores álbuns do ano, mais uma vez, sem sombra de dúvidas. Indispensável a audição desse grande disco.

Fonte: RAPLOGIA

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Pusha T, Raekwon & Joell Ortiz – Tick, Tock


Pusha, Rae e Joell se uniram para a faixa Tick, Tock. Feita exclusivamente para a soundtrack do filme The Man With The Iron Fists. O filme que sai em Novembro nos cinemas, foi escrito por RZA e Eli Roth, e dirigido por RZA. A produção ficou por conta de Tarantino, no elenco uma série de estrelas como Russell Crowe, Lucy Liu, além do próprio RZA. Abaixo a faixa para ser ouvida, e a tracklist da soundtrack
1. The Black Keys / RZA : The Baddest Man Alive [produced by The Black Keys and The RZA]
2. Ghostface Killah / M.O.P. / Pharoahe Monch : Black Out [produced by Fizzy Womack]
3. Kanye West : White Dress [produced by Kanye West and The RZA]
4. The Revelations feat. Tre Williams : I Forgot To Be Your Lover [produced by Bob Perry]
5. Idol Warship [Talib Kweli / RES] : Get Your Way [produced by Frank Dukes and BadBadNotGood]
6. The Wu-Tang Clan / Kool G Rap : Rivers of Blood [produced by Frank Dukes and BadBadNotGood]
7. Method Man / Freddie Gibbs / Street Life : Built For This [produced by Frank Dukes]
8. Killa Sin : The Archer [produced by Frank Dukes]
9. RZA / Flatbush Zombies : Just Blowin’ In The Wind [produced by The RZA]
10. Pusha T / Raekwon / Joell Ortiz : Tick, Tock [produced by Frank Dukes and S-1]
11. Corrine Bailey Rae : Chains [produced by Steven James Brown and Corrine Bailey Rae]
12. Francis Yip : Green Is The Mountain
13. The Wu-Tang Clan : Six Directions of Boxing [produced by Frank Dukes]
14. Mable John : Your Good Thing (Is About To Come To An End) [produced by Isaac Hayes and David Porter]
15. Wiz Khalifa / Ghostface Killah / Boy Jones : I Go Hard [produced by The RZA]
Fonte: RAPLOGIA

domingo, 2 de setembro de 2012

NEGROIDE MC - VERSUS... [BREVEMENTE]

Saudações a todos ! ! !
Brevemente eu Negroide MC estarei lançando um single intitulado "Versus...". Aguardem!!!

Produção: Tio Scooby (Infame Sounds)

Participação especial: Alex DjAbú Sandro

- Segue a capa...


Peace my niggaz!!!


Enquanto isso fica ae o link do meu EP "Niggaz One" para ouvir na íntegra...




UNDERGROUND BANG - BIG BANG (SINGLE)



SEGUE O LINK DO CANAL UNDERGROUND BANG:
www.youtube.com/user/UndergroundBang




DJ Premier & Bumpy Knuckles MORE LEVELS Official Video

Brother Ali - Not A Day Goes By

Brother Ali - Mourning in America

Slaughterhouse - Throw It Away

Lil Fame & Termanology "Fizzyology" (produced by The Alchemist) (Officia...



Saiu hoje o visual do primeiro single do disco Fizzyology, de Lil Fame & Termanology. A faixa que é parte integrante do disco que sai dia 6 de Novembro, é uma produção de The Alchemist.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Review: Eric B & Rakim – Paid In Full


“Santo Graal ou Santo Gral é uma expressão medieval que designa normalmente o cálice usado por Jesus Cristo na Última Ceia, e no qual José de Arimatéia colheu o sangue de Jesus durante a crucificação, entretanto a origem do Santo Graal é muito anterior ao cristianismo, o Graal já existe entre os Celtas. A primeira referência a ele aparece num poema onde conta a busca do rei Artur e seus cavaleiros por um recipiente mágico, um caldeirão. Este caldeirão poderia dar novo sabor a alimentos, vida e vigor as pessoas. A questão é que quando esta lenda aparece durante a Idade Média, ela passa por um processo de cristianização. E neste contexto o Caldeirão mágico que traria novamente vida e prosperidade num período de miséria, novamente Camelot se torna o Santo Graal.”
Esse é o primeiro parágrafo da página da Wikipédia que fala sobre o Santo Graal. O famoso cálice é cercado de lendas e algumas delas já apareceram em filmes como Código Da Vinci e Indiana Jones and the Last Crusade. Mas você deve estar pensandoque porra esse cálice tem a ver com o Paid In Full, ou com o Rap?. Simples, o disco de Eric B e Rakim é o Santo Graal do Rap. Basta ver as palavras em negrito do significado, e ver o que o cálice significa para uma sociedade, e se basear em tudo o que o disco fez pela cultura.
Um pouco antes de Harrison Ford encarnar o arqueólogo Indiana Jones e sair em busca do cálice no filme de Spielberg que seria o terceiro da saga, em 85, Rakim conheceu Eric B. O DJ procurava pelo melhor MC de NYC, e Rakim se pronunciou. Rakim era amigo de um DJ, chamado Marley Marl (zona de amizade fraca, né?), e o mesmo permitiu que Rakim e Eric B de usarem seu estúdio, e da li saiu o primeiro single do disco Paid In Full, que conhecemos como Eric B. Is President. A música foi lançada em 1986, Rakim tinha apenas 18 anos, e mostrava uma habilidade incrível com as palavras, certamente Eric B tinha sido muitíssimo bem sucedido em sua busca pelo melhor. Depois do lançamento do single e da música passar pelos ouvidos de Russell Simmons, a dupla assinou com a Island Records, e começava a gravar o álbum. Rakim ouviu uma única batida, e escreveu todas as rimas, tudo isso em uma só hora. A partir daí, tempo foi o que sobrou para o disco ser feito. Paid In Full foi feito em uma semana, e saiu perfeito. É um dos melhores discos de Rap da história, mudou todo um estilo que era feito nos 80s. Rakim rimava livremente, ignorando linhas que ‘pregavam’ do mesmo assunto, lançava rimas internas bastante complexas com seu flow de veludo, que era lento e não ia muito pelo ritmo do beat. Rakim era superior a praticamente todos os MCs da época graças as suas técnicas. A produção do algo também inovou. Sombrias e pesadas, com uso frequentes de samples de sons de jazz, funk e afins, sempre minimalistas e que serviriam de base para o Rap que seria feito nos 90s. Não uma base total, mas, muitos dos produtores se inspiravam na produção de Eric B. DJ Premier já era produtor naquela época, e foi o pilar de produção nos anos 90, mas com um estilo mais ‘moderno’ do que os produtores – incluindo ele – faziam nos anos 80. 3 faixas do disco são instrumentais, como se o objetivo do disco não fosse só mostrar as técnicas de Rakim, mas também as habilidades nas turntables e afins, de Eric B.
Dia 7 de Julho de 1987, o disco foi lançado. A primeira faixa era I Ain’t No Joke, com uma temática ‘livre’ – fora de um só assunto – Rakim mostrava que o som dele não era piada, ele estava ali para ser grande. E foi o que ocorreu. A faixa foi o segundo single do disco. Logo depois de termos uma amostra do que Eric B sabe fazer, na faixa Eric B. Is On The Cut, vem My Melody. Outra faixa falando sobre o som deles, Rakim geralmente soltava linhas violentas, ou ‘ameaçadoras’. Se fomos analisar, é algo meio que fala: ‘meu som é melhor, você é um MC fraco’. Rakim falava do assunto, mas não só focando nisso. Usava de referências, e suas técnicas para hipnotizar todos com o lírico. I Know You Got Soul é outra música que fala sobre a música que Rakim faz, falando sobre ter alma para digamos, ‘sentir mais a música’. Rakim tem alma, tanto que faz Rap como poucos. A faixa é repleta de belas demostrações de técnicas de Rakim. Com samples da banda Chocolate Milk, a faixa Move The Crowd se baseia na função do MC, que é ‘mover a multidão’. Rakim rima sempre sobre esses assuntos no álbum, no caso o Rap. O foco é esse, e talvez é por isso que seja um grande álbum. Ele foca no Rap e seu trabalho, isso é o que um disco precisa. Logo depois a clássica Paid In Full nos traz um Rakim falando sobre dinheiro, podemos dizer que esta é a música central do álbum. Falando sobre fazer a grana de um jeito pensado, no caso quando Rakim rima “…Thinkin’ of a master plan, ‘Cuz ain’t nuthin’ but sweat inside my hand, so I dig into my pocket, all my money is spent, so I dig deeper but still comin’ up with lint…” ele praticamente quer dizer isso, que quer ter o plano mestre para ganhar grana, e mesmo que ele gaste ela, ele sempre terá mais. É uma das faixas que Rakim mais demonstra suas técnicas. As The Rhyme Goes On é outra faixa icônica. Ela não tem um refrão, é só uma batida e Rakim soltando o verbo. “…I’m the R the A to the K-I-M / If I wasn’t, then why would I say I am…” essa linha inspirou outras de rappers com Nas e Eminem, que são fãs do God MC. Chinese Arithmetic é uma faixa somente com o instrumental e alguns samples. A batida é baseada naqueles sons chineses, que estamos acostumados e a ver em filmes do gênero de luta. Eric B. Is The President não precisa de comentários, é só a faixa que abriu caminho para um dos maiores álbuns todos os tempos. A faixa não tem tanta qualidade de gravação como as outras, já que foi a primeira gravada e ainda não no estúdio da gravadora da dupla. O disco é finalizado com um outro instrumental, onde Eric B. mostra as suas técnicas novamente. O nome é Extended Beat.
Paid In Full é talvez o maior disco de Rap de todos os tempos. Ele inovou, deu nova a vida ao Rap que já estava ficando clichê com seus storytellings e rimas seguindo uma temática. É clara a inspiração de boa parte dos MCs dos anos 90 no álbum, já que a partir que Paid In Full foi lançado, os caras começaram a se preocupar com seu lírico, e começaram a trabalhar nele. Podemos ver Nas como um dos maiores fiéis das técnicas de Rakim. Além de unir todo aquele storytelling. Os produtores começaram a também explorar mais os samples, mais do que faziam no caso, pois o disco de Rakim e Eric B traz bastante disso. Além de scratchs perfeitos por parte de Eric B.
Resumindo, o disco é obrigatório para audição de qualquer um que se diz fã de Rap e procura entender a história de tal gênero. Paid In Full é um divisor de águas, literalmente um Santo Graal do Rap. É isso, mais uma vez trazemos um review de um clássico para vocês, não esqueçam de ficarem ligados no Raplogia para informações sobre o cenário do Rap.

Assistam o vídeo clássico "I Ain’t No Joke" :

 

Fonte: Raplogia

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

THE MAN WITH THE IRON FISTS


Quentin Tarantino apresenta "O HOMEM DOS PUNHOS DE FERRO", uma aventura de acção inspirada pelo kung-fu clássicos como interpretado pelo seu antigo colaboradores RZA e Eli Roth. Fazendo sua estréia como diretor na tela grande, co-roteirista e protagonista, ao lado de RZA, um elenco interessante internacional liderada por Russell Crowe e Lucy Liu, conta a história épica de guerreiros, assassinos e um herói forasteiro solitário que todos descendem de um vila famosa na China por um vencedor-leva-tudo batalha por uma fortuna em ouro.

Misturando surpreendentes artes marciais, seqüências de alguns dos senhores deste mundo com a visão de assinatura que ele traz como o líder do Wu-Tang Clan e como uma das figuras mais dominantes do hip-hop das últimas duas décadas, RZA embarca sua mais projeto ambicioso, estilizada e emocionante até o momento.

Juntando Crowe, RZA e Liu no elenco estão Rick Yune, Jamie Chung, Cung Le, Dave Bautista, Byron Mann, Daniel Wu e Pam Grier.

ASSISTAM ABAIXO O TRAILER LEGENDADO:


Link: www.ironfists.com

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Wu-Tang vs. Jimi Hendrix – Black Gold (Mixtape)

Similar ao projeto lançado no passado , Wu-Tang vs. The Beatles (não temos link, mas você pode procurar no google) Tom Caruana mashes up 36 acapelas do Wu com alguns sons do catálogo do Jimi Hendrix.

Fonte: Rapevolusom

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Prodigy ft. Boogz Boogetz - Get Money

Prodigy "Pretty Thug" [OFFICIAL VIDEO HD] INFAMOUS RECORDS HNIC 3 - Jul...

Ol Dirty Bastard - Dirty Thoughts (Documentary)

Tony Montana: Quando um personagem de filme, inspira toda uma geração no Rap

Quando Oliver Stone escreveu o roteiro do remake do filme Scarface, ele não imaginaria que seu trabalho teria tanto valor, pelo menos não fora da ‘zona cinematográfica’. O Scarface de 1983 virou uma espécie de inspiração entre os MCs do rap. Principalmente seu personagem principal, Tony Montana, que recebe até hoje referências de rappers. Hoje o Raplogia fala um pouco sobre a história desse ícone do cinema, e inspirador de grandes raps.
Refugiado político de Cuba, Antonio Montana (interpretado pelo grande Al Pacino) é tecnicamente exilado em Miami, onde fica em uma espécie de abrigo para cubanos na cidade. Seu amigo Manny Ribera, os arranja um serviço, o mesmo o arranjaria o green card. Depois de completar o serviço, que era matar um político cubano suspeito de trair Fidel Castro, eles conseguem o green card, e Tony e Manny ficam um tempo trabalhando em uma espécie de pequena lanchonete de comida Cubana, pois, Manny disse que trabalhos como o primeiro viriam, e ele estava certo. Tony e Manny são contactados para comprar uma certa quantidade de cocaína de colombianos, mas, a mesma era uma armadilha de Omar – segundo Tony suspeita no filme – e os cubanos quase matam Tony, mas ele foge com a grana e a cocaína. Tony a partir daí, conhece seu chefe e começa a ganhar a confiança do mesmo, apesar de se apaixonar pela mulher dele. Em um dos seus serviços para Lopez, Tony conhece Sosa, que vira uma espécie de melhor amigo de Tony, Sosa era um grande traficante boliviano que não confiava em Lopez, Tony começa a fazer “seu lado” com esse traficante, esquecendo dos interesses do seu chefe e assim ele começa a trabalhar por si próprio, sendo vítima de ataques de seu próprio chefe e problemas com a lavagem de dinheiro. O filme mostra como a ganância de um homem pode destruí-lo, não irei contar ele todo, por que creio que existem pessoas que não viram, então vamos focar no Hip-Hop.
Não são raras referências a Tony no mundo do Rap. Nos anos noventa, o estilo ‘mafioso rap’ estourava, rappers como Nas, Jay-Z, Notorious BIG, Kool G Rap, Scarface dentre muitos outros, se inspiravam no personagem de Al Pacino e em mafiosos de verdade, além de outros também cinematográficos.
O sonho que Tony tinha, de ficar rico a qualquer custo, inspira os rappers que muitas vezes saem do nada e conquistam glória, dinheiro, respeito, através da música, e obviamente do tráfico. Referências vem em forma de rimas, músicas por inteiro, clipes, nomes de disco, ou um próprio ‘rap name’, como exemplo disso temos o rapper de Houston, Scarface. Seu nome e o título de seu segundo disco, o The World Is Yours, são diretamente retirados do filme. A expressão “The World Is Yours” peregrina pelo mundo do Hip-Hop muitas vezes até como lema, e chega a explicitar bem a ganância que o personagem do filme tinha, aquela de chegar ao topo. Nas por exemplo, tem uma música com o mesmo nome. Ela é parte integrante do clássico Illmatic. No vídeo temos referência à cenas do filme também, Nas está em uma jacuzzi com um charuto, da mesma forma que Al Pacino esta em uma das cenas do filme. Talvez uma das mais interessantes, nela, Tony só fala de dinheiro e tem o desprezo de sua mulher Elvira e amigo, Manny pelo seu comportamento.
Falamos do rei do Queens, mas o Brooklyn também tem seus reis. Jay-Z e Biggie. Os rappers de BK são dois rappers que já fizeram referência a Tony. Jigga em 1996 no seu primeiro disco, Reasonable Doubt, logo na faixa que abre o disco. “You know something about cocaine?”, essa é uma das falas que abre o disco em Can’t Knock The Hustle. Pain In Da Ass é uma espécie de rapper que imita Tony Montana como ninguém, ele é mais conhecido por isso do que sua carreira nas rimas. O começo dessa música remete a cena de início, em que Omar oferece a Tony e Manny o trabalho com a cocaína dos colombianos. Pain In Da Ass ainda aparece na faixa Brooklyn’s Finest que tem a participação de Notorious B.I.G. Outro fato curioso do disco, é que a faixa “The World Is Yours” de Nas é sampleada neste disco, na faixa Dead Presidents II – e foi ai que toda a famosa treta deles começou. E quem não conhece Ten Crack Commandments? O clássico é uma espécie de aula do tráfico passado por Biggie no seu disco Life After Death. Nela, uma das regras é “Never get high on your on supply”, essa é também uma das regras de Frank Lopez, chefão de Tony.
Na foto com Jay-Z está Pain In Da Ass, rapper que imitava Tony e ficou famoso por fazer isso em muitas tracks do Jiggaman
Raekwon e sua Criminology não ficam de fora. Com um sample do filme, a música é um clássico do rap. O sample em si, vem da cena que Sosa se acha traído por Tony. Ghostface Killah e o Chef Raekwon cospem fogo sobre a faixa.
Voltando ao Queens, podemos ver samples de faixas da trilha sonora original do filme, em músicas da dupla Mobb Deep. G.O.D. Pt.III tem como sample a faixa Tony’s Theme de Giorgio Moroder que toca em algumas partes do filme. O outro sample veio no disco Murda Muzik, na faixa It’s Mine, onde foi usado a música Scarface Cues, também de Giorgio.
A faixa Leatherface de Big Pun faz referencia há dois filmes. A primeira claramente ao filme “O Massacre da Serra Elétrica”, pois o nome do vilão também é Leatherface. E a segunda ao nosso ‘homenageado’, o filme Scarface. A referência é direta a cena da moto serra no filme, que é uma das mais chocantes e icônicas.
Já nos anos 2000, o filme dirigido por Brian De Palma continuou a ser referenciado. Mas claramente de menor forma. Na última década existem dois grandes sons que marcaram, não só por falarem de Tony, mas por que são belas obras. Um deles é The Bad Guy, de Fabolous. Lançado no disco de estreia do rapper do Brooklyn, a música conta com Pain In Da Ass fazendo Tony entre os versos, e Fab rimando sobre ser o vilão. A música faz referencia direta a cena em que Tony está no restaurante com Manny e Elvira, e tem acessos de raiva, além de estar bêbado. A cena praticamente antecipa o final marcante do filme. A outra é Push It de Rick Ross, feita em 2006. O som com sample da faixa Push It To The Limit faz referência a cena onde essa mesma faixa toca, que é na hora que Tony estava ‘reinando’, botando seu dinheiro no banco, casando, fazendo coisas do tipo. Rick Ross é conhecido como um dos caras que resgataram esse ‘mafioso rap’ no cenário, mas, mais no cenário mainstream.
Lil’ Wayne também sampleou a trilha do filme, a faixa de Amy Holland chamada She’s On Fire que toca quando Tony está dançando com sua futura esposa Elvira, é a base da faixa On Fire. Talvez uma das melhores do péssimo disco, Rebirth. Ultimamente a maior referência foi a faixa de Future, chamada Tony Montana. O contestado rapper gravou o clipe dela na Republica Dominicana, numa expectativa de representar aquele clima do ‘crime organizado latino’, o clipe ficou bom, mas a faixa não é das melhores.
Tony (Al Pacino) e Manny (Steven Bauer) alguns anos depois…Al Pacino mostrou respeito aos rappers que referenciaram Tony durante todos esses anos.

E está é a nossa homenagem ao filme Scarface. Hoje, se fazem quase 30 anos do lançamento do clássico que inspirou e muito o hip-hop. Ano passado, Al Pacino se mostrou feliz por todas as referências ao seu personagem no rap, “Eles nos apoiaram bastante todos esses anos. Nos ajudaram tremendamente”, disse o ator ano passado no lançamento do blu-ray da obra. Tony é um dos personagens mais interessantes do cinema, ganancioso, e frio, o personagem não ficará só no hall de melhores do cinema, mas sim entre os que mais inspiraram o rap. É isso, espero que tenham gostado. Fiquem ligados no Raplogia por mais matérias.


FONTE: RAPLOGIA



quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Capa, Tracklist & Trailer: Prodigy – H.N.I.C. 3

Em parceria com a Complex, Prodigy lançará a mixtape H.N.I.C. 3

dia 20/02/2012. Fiquem espertos…


01. Intro (Redemption Songs) produced by Little People

02. Lay Low ft. French Montana produced by Harry Fraud

03. That’s Nasty produced by Sid Roams

04. Extreme produced by Havoc

05. I’m From The Trap ft. French Montana produced by Havoc

06. Make A Hole ft. Havoc and Lady Luck produced by Havoc

07. Great Spitters ft. Cory Gunz produced Havoc

08. They Scared ft. Havoc and Waka Flocka produced by Havoc

09. Slaughterhouse produced by SC

10. Getting Closer ft Havoc and Estelle produced by Justice League

11. Look In My Life produced by Mr. Porter